Planejamento: Postura estratégica para organizações em 2025

Hélio Mendes | Divulgação
O conceito de que “não há ano ruim para empresas bem-preparadas” pode parecer um clichê, mas é uma realidade fundamentada em planejamentos estratégicos sólidos. No caso do Planejamento Estratégico Reverso, a análise culmina em quatro possíveis posturas estratégicas: duas desafiadoras e duas promissoras. Abaixo, descrevemos cada uma:
- Recuo
Quando os pontos fracos internos superam os fortes e as ameaças externas prevalecem sobre as oportunidades, a postura estratégica recomendada é o recuo. Nessa situação, é crucial redefinir o foco e realizar uma reengenharia. Caso as ações corretivas não apresentem resultados, pode ser necessário considerar uma mudança de negócio. - Manutençao
Quando os pontos fortes internos são predominantes, mas as ameaças externas superam as oportunidades, a postura recomendada é de manutenção. Aqui, o fortalecimento da área comercial é essencial para garantir a estabilidade e a sobrevivência da organização. - Crescimento
Quando os pontos fracos internos prevalecem, mas as oportunidades externas superam as ameaças, a estratégia indicada é de crescimento. Nesse caso, é necessário promover uma reestruturação interna, visando acelerar o aproveitamento das oportunidades. - Expansão
Quando os pontos fortes internos predominam e as oportunidades externas são mais relevantes que as ameaças, a postura estratégica é de expansão. As ações prioritárias incluem o aumento da linha de produção e a ampliação da equipe de vendas, visando capturar o máximo do mercado favorável.
Empresas bem planejadas e com equipes capacitadas raramente adotam posturas de recuo ou manutenção, pois possuem mecanismos eficientes para monitorar o setor e o macroambiente. Isso permite identificar e reagir rapidamente a pontos de inflexão, um processo que se tornou ainda mais eficiente com o uso da Inteligência Artificial (IA).
Embora a lA acelere mudanças nos modelos de negócios, poucas empresas e profissionais estão preparados para utiliza-la em todo o seu potencial. O cenário futuro exige que as organizações se adaptem rapidamente. aproveitando novas tecnologias e estruturando-se para a transformação.
Hélio Mendes – consultor de Estratégia e Gestão.
